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Exclusão de mulheres afegãs de uma conferência da ONU seria uma "traição", dizem grupos de direitos

Excluir mulheres afegãs de uma 🌧️ conferência iminente da ONU sobre o Afeganistão seria uma "traição" das mulheres e meninas do país, dizem grupos de direitos 🌧️ humanos e ex-políticos.

Relatado-se que o Talibã está exigindo que nenhuma mulher afegã seja permitida para participar da reunião da ONU 🌧️ bet 500 Doha a partir de 30 de junho, configurada para discutir a abordagem da comunidade internacional bet 500 relação ao Afeganistão, 🌧️ e que os direitos das mulheres não estejam na agenda.

Desde que assumiram o poder no Afeganistão bet 500 agosto de 2024, 🌧️ os talibãs têm restrito o acesso das mulheres à educação, emprego e espaços públicos. Em março, foi relatado que eles 🌧️ reintroduziriam o flagelo público e a apedrejamento de mulheres por adultério.

Os talibãs não participaram de conversações da ONU anteriores, 🌧️ com o chefe da ONU António Guterres dizendo na época que o grupo apresentou um conjunto de condições parabet 500🌧️ participação que "nos negaram o direito de falar com outros representantes da sociedade afegã" e eram "inaceitáveis".

Tirana Hassan, diretora executiva 🌧️ da Human Rights Watch, disse: "Excluir mulheres coloca bet 500 risco a legitimação dos abusos do Talibã e causa um dano 🌧️ irreparável à credibilidade da ONU como defensora dos direitos das mulheres e da participação significativa das mulheres."

Ao tentar trazer o 🌧️ Talibã para a mesa de negociações agora, a ONU está cedendo às exigências do Talibã de excluir os direitos das 🌧️ mulheres, disse a ex-ministra afegã dos assuntos das mulheres Sima Samar.

"Essa situação é uma submissão indireta à vontade do Talibã. 🌧️ A lei, a democracia e a paz sustentável não são possíveis sem incluir metade da população da sociedade que são 🌧️ mulheres. Não acho que aprendemos nada com os erros do passado.

"Como uma das principais mudanças, as pessoas do Afeganistão devem 🌧️ protestar contra a discriminação, especialmente contra as mulheres. Porque esse não é apenas o problema das mulheres, mas o problema 🌧️ de cada família e de cada pai, irmão, criança e marido", disse Samar.

Habiba Sarabi, outra ex-ministra dos assuntos das mulheres no Afeganistão e a primeira governadora mulher do país, disse 🌧️ que a comunidade internacional está priorizando o engajamento com o Talibã bet 500 detrimento dos direitos das mulheres.

"Infelizmente, a comunidade internacional 🌧️ deseja lidar com o Talibã, e por issobet 500própria agenda sempre foi mais importante para eles do que as 🌧️ mulheres do Afeganistão, a democracia ou qualquer outra coisa", disse ela.

Heather Barr, da Human Rights Watch, disse: "O que está 🌧️ acontecendo no Afeganistão é a maior crise de direitos das mulheres do mundo e a ideia de que a ONU 🌧️ convocaria uma reunião assim e não discutiria direitos das mulheres e não tivesse mulheres afegãs na sala é além da 🌧️ crença.

"A única explicação plausível é que eles estão fazendo isso para trazer o Talibã à mesa, mas para que? Já 🌧️ três anos de envolvimento diplomático produziram nada e tudo isso faz é estabelecer um precedente alarmante, encorajar e legitimar o 🌧️ Talibã e lhes dar uma vitória política enorme. É uma traição não apenas das mulheres afegãs, mas de todas as 🌧️ mulheres bet 500 todo o mundo."

A ONU foi abordada para comentários, mas bet 500 resposta às perguntas sobre a participação de representantes 🌧️ da sociedade civil afegã, relatadamente disse que os arranjos para a conferência estavam bet 500 andamento.